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ANPT participa da posse de quatorze procuradoras e procuradores do Trabalho

No último dia 04 de dezembro, perante a procuradora-geral da República, Elizeta Ramos, e o procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira, foram empossados quatorze procuradoras e procuradores do Trabalho, aprovadas e aprovados no 22º concurso – Ana Paula Pinheiro, Camila Yoshida, Claudia Cararreto, Cristiane Leonel, Érika Emediato, João Cechet, Juliana Brito, Maria Clara Mattei, Maria Gabriela Costa, Mariana Servilha, Paula Delgado, Polyana França, Roberto Vignoli e Sóstenes Carvalho.

A solenidade ocorreu em Brasília, no auditório que integra o complexo onde a Procuradoria-Geral do Trabalho está sediada.

Além da procuradora-geral da República e do procurador-geral do Trabalho, compuseram a mesa de honra, o presidente da ANPT, José Antonio Vieira, o ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Alberto Balazeiro, o procurador-geral de Justiça Militar, Antônio Pereira Duarte, o procurador-geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios, Georges Seigneur, a vice-procuradora-geral do Trabalho, Maria Aparecida Gugel, o conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público, Ângelo Fabiano Farias, a diretora-geral da Escola Superior do Ministério Público da União, Denise Abade, o corregedor-geral do Ministério Público do Trabalho, Jeferson Coelho, e o diretor-geral do Ministério Público do Trabalho, Gláucio de Oliveira, responsável pela leitura do termo de posse.

Em seu pronunciamento, José Antonio Vieira referiu-se às constantes investidas contra a Justiça do Trabalho e o próprio Direito do Trabalho. Ressaltou, ainda, que o Ministério Público do Trabalho é imprescindível à construção de uma sociedade livre, justa e solidária, sem pobreza, opressão, marginalização, desigualdades, preconceito e discriminação. “Procuradoras e procuradores do Trabalho têm um sentido de pertencimento institucional que se funda precipuamente no afeto e, não por outra razão, o muito que fazem repercute tão positiva e expressivamente na vida das trabalhadoras e dos trabalhadores, proporcionando-lhes visibilidade, voz e dignidade. E, se comumente sofrem com a indiferença e, mesmo, com a crueldade do capital, com as omissões do Estado e com o descaso ou a inércia de algumas autoridades públicas, não se deixam esmorecer. A sensibilidade nos identifica, nos caracteriza e nos irmana”, acrescentou.

“O 22º concurso do Ministério Público do Trabalho foi um marco na busca do direito à inclusão, acesso a oportunidades e diversidade, pois a Resolução 198 do CSMPT que estabeleceu suas regras previu, pela primeira vez, a reserva de vagas aos indígenas e quilombolas, bem como às pessoas transgêneros. O primeiro passo foi dado. Este concurso também foi um instrumento para reforçar o empoderamento feminino, pois do total de 29 aprovados, 20 são mulheres, ou seja, aproximadamente 70%, o que sinaliza considerável avanço na superação do paradigma patriarcal da divisão sexual do trabalho. Ao ocuparmos espaços de poder, endossamos o coro dos que insistem em reafirmar que lugar de mulher é onde ela quiser estar”, ressaltou a procuradora do trabalho Juliana Brito, ao discursar em nome das empossadas e dos empossados.

Entre as autoridades que prestigiaram o evento, estavam a vice-presidenta da ANPT, Lydiane Machado, a ouvidora-geral do Ministério Público do Trabalho, Vera Reis, a vice-presidenta do Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho, Ivana Santos, a coordenadora da Comissão do Concurso, a subprocuradora-geral do Trabalho Daniela Varandas, as coordenadoras do Curso de Ingresso e Vitaliciamento, a procuradora regional do Trabalho Teresa Basteiro e a procuradora do Trabalho Andrea Nice Silveira, esta também integrante da Comissão do Concurso, e a vice-presidenta da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Luciana Loureiro.

 

Fotos: Ubirajara Machado/MPT

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